Todo caminho tem um começo, não é?
O atual é o de Facilitadora em Saúde Integrada para a Família Multiespécie.
Quero abrir pra você um pouco dessa trajetória, e te convidar a conhecer um pouco desta pessoa que vos escreve.
O início
Escolhi minha profissão quando ainda tinha 16 anos, e nunca tive dúvidas, seria na área de saúde.
Só estava dividida, entre qual das “Medicinas”: a dos Animais ou a Humana (que também não deixa de ser uma espécie, que é só um pouco mais complexa do ponto de vista psicológico, não é não?).
Bem, vamos seguir o fio.
Desde pequena sentia em mim habilidades de cura afloradas.
Gostava de fazer curativos em quem se machucava, colocava minha mão onde coleguinhas tinham dor, e massageava “pontos” para acalmar os animais (veja bem, era criança aqui e nem sonhava que existia acupuntura… Bizarro pensar nisso hoje sabia?).
E sim, eu fui pra Medicina Veterinária.
E entre colegas temos uma piadinha interna: de que a Medicina cuida de 1 bicho, a Medicina Veterinária de todos os outros.
Mas hoje, com meus 21 anos de formada, preciso discordar desse jargão…
Só porque cheguei a conclusão de que a Medicina Veterinária não exclui nenhuma espécie, muito menos a do Homo Sapiens.
Ou você acha que o bichinho vem sozinho para as consultas??
Bom, vamos começar a história a partir de um grande ritual de transição:
a formatura na faculdade.
O início da transição pra "vida adulta".
Primeira transição
Me formei em 2004 em Medicina Veterinária, e ainda na faculdade entrei em contato com o mundo das terapias integrativas através da acupuntura.
Desde então me casei, me mudei para a Itália, reconheci meu diploma lá e entrei em um mercado de trabalho que para mim era totalmente desconhecido e diferente do que eu tinha vivenciado no Brasil.
Lá na Itália, fiz a formação em Acupuntura Veterinária, e foi só o início de uma caminhada de descobertas, pois houve um crescente interesse para aprofundar cada vez mais na CAUSA dos desequilíbrios da saúde que eu via nos meus pacientes, que nesta época eram cães, gatos e cavalos.
Me nutri emocionalmente deste trabalho por muitos anos, com uma vida social pouco ativa, uma relação que já não trazia crescimento (pra ambos) e uma chama interna quase se apagando.
Algo internamente me dizia que eu não era suficiente, que eu não merecia o reconhecimento, existia um vazio estranho que permeava onde eu estava e onde eu gostaria de estar.
E, aos 31 anos, depois de 3 acidentes de carro em menos de 1 ano, projetos profissionais que não decolavam e coincidências que depois se transformaram em pura sincronicidade movida por uma força que hoje reconheço como quântica, conduziram ao fim de uma relação afetiva e ao início de uma fase totalmente nova e desconhecida de auto conhecimento.
Para os entendidos de Arquétipos, a Perséfone em mim tava gritando pra deixar de ser Coré…

Fez parte deste processo inicialmente a negação, isso porque ocupei minha mente das formas mais inusitadas que se pode imaginar, desde a descoberta de novas bandas em vários locais da minha cidade, fazendo incontáveis horas de aulas de dança, correndo no parque, viajando sozinha e fazendo novas amizades.
Tudo direcionado ao mundo externo! Uma negação inicial ao que meu mundo interno estava buscando.
Durou mais ou menos uns 2 anos esse período. E foi nessa época que outro desses movimentos quânticos me realinharam com um propósito ainda a ser descoberto.
Foi quando entendi boa parte dos acontecimentos como boas “dicas” de onde estava o fio do fluxo do campo.
Nesse ponto entendi inclusive que os 3 acidentes de carro que tive, só estavam lá para me mostrar que: eu simplesmente tinha algo inacabado em construção, e que o caminho que eu estava seguindo não me levaria onde minha essência queria chegar.
Foi tipo um: “PARA mulher! Recalcula a rota, ou eu vou parar você…"
Foi um dos primeiros grandes insights para o entendimento do Princípio da Correspondência, uma das Sete Leis Universais Herméticas descritas no Caibalion: “O que está dentro é como o que está fora”.
Segunda transição
Foi então que nesse caminho das sincronicidades, em 2014 retomei contato com o Reiki, através de uma cliente com seu cãozinho com problema de coluna.
O que parecia uma relação trivial entre Veterinária - Tutora - Paciente, se tornou o desvio pra um caminho “no Flow” como dizem por ai!
Pra resumir os fatos, esta tutora é Mestre em Reiki.
Ela me contou que enviava Reiki à distância enquanto seu cãozinho estava internado em pós operatório e, que teve um grande insights durante um dos envios que ela fez: sobre o impacto da sistêmica de sua família sobre a doença cão!
E olha só, ela notou que, a partir do momento que houve a resolução de um conflito entre as filhas, o cão passou a melhorar exponencialmente das complicações locomotoras e clínicas que vinha apresentando.
Mesmo eu que tinha mente aberta, na época achei aquilo muuuito além da minha compreensão. E como boa buscadora, fiquei curiosa.
Foi o primeiro “click" sobre a influência da sistêmica familiar na saúde de um cão que tive efetivamente contato, e nessa época eu ainda nem imaginava a profundidade que essa informação que ela me deu.
Desde então criei o jargão mais popular dos meus atendimentos:
“O animal que não é igual ao tutor é roubado…"
Falo isso em quase todos meus atendimentos.
Não preciso nem dizer que a curiosidade ficou me cutucando por semanas, e decidi então estudar a fundo o Reiki.
Fiz toda a formação até me tornar Mestre Reiki.
Foram quase 2 anos de um mergulho interno, silenciamento e estudos.
Desde então a sincronicidade passou a fazer parte da minha vida de forma incisiva.
Você sabe o que é sincronicidade?
É um conceito desenvolvido por Carl Jung para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de significado. Significa que a partir do momento que retomei meu caminho no auto-conhecimento, passei a atrair situações condizentes com a minha busca.
E em outubro de 2017 fui parar em um treinamento de desenvolvimento humano, que se chamava na época Super Leader, e que utilizava técnicas de Coach, neurociência e veja só, PNL…
Saí de la transtornada e transformada!
Andei em brasas, ressignifiquei emoções, decidi promover mudanças na minha vida, e a chama estava mais acesa do que nunca!
Terceira transição
O bichinho do desenvolvimento humano me mordeu pra valer.
Tanto que em janeiro de 2018, cheguei ao treinamento para iniciar minha trajetória de aprendizado dentro da PNL, inicialmente como Practitioner, e logo em seguida me certificando como Master Practitioner em Programação Neurolinguística em Dezembro de 2018.
A pessoa aqui é inquieta, e gosta de águas profundas… Não sei só molhar o pézinho, acho que já deu pra perceber… Não deu?
Voltando ao novelo, vamos seguindo o fio.
Não preciso nem dizer que os conhecimentos de Bert Helinger chegaram de forma muito natural e complementar.
Foi o link com tudo que aprendi e observei ao longo de todos esses anos de aprendizado como Médica Veterinária e principalmente como Ser Humano.
Esse “start" partiu de uma sessão de terapia particular que fiz com meu então professor de PNL, final de abril de 2018, na qual acessamos memórias de quando eu tinha 3 anos que (pasme!!) e que influenciavam absurdamente meu senso de confiança em mim mesma, e de consequência, nos outros…
Ele aplicou nesta mesma sessão uma técnica sistêmica, usando falas e movimentos corporais, que naquele momento eu só repeti, sem saber o tamanho da repercussão que seria gerada futuramente.
Tempo depois dessa sessão, fui conhecer também a Constelação com Cavalos…
Chega a me dar um frio na barriga de lembrar.
Só tenho a declarar que muitos movimentos direcionados a relações mais saudáveis começaram a repercutir a partir deste dia.
Me lembro exatamente que quando saí desta constelação, do alto dos meus 36 aninhos, uma sensação de leveza tomou conta de mim e, no mesmo dia ocorreu o alinhamento de uma relação que vinha aos “trancos e barrancos” há uns 2 meses (o clássico morde e assopra de relações que não engrenam).
Deste dia, passou a ser uma relação de reciprocidade, confiança e sintonia que eu jamais tive, e que segue sendo assim até tempos atuais.
E, mais ou menos no mesmo período que eu estava concluindo o Master em PNL, outubro de 2018, comecei a me interessar mais pelos livros de Bert.
Li uma infinidade de páginas de sites, assisti vídeos do proprio Bert Hellinger, me formei em cursos sobre as dinâmicas sistêmicas.
E passei a olhar com outros olhos para essas dinâmicas também nos animais, que fazem sim parte de uma família multiespécie, e são suscetíveis ao Campo familiar dos humanos.
Olha aí o Homo Sapiens entrando no nosso âmbito terapeutico também!
E foram chegando oportunidades de estudar os florais de Bach, a leitura biológica, a microfisioterapia, a comunicação intuitiva com animais, o thetahealing… E fiz tudo com muita leveza e entusiasmo!
Um quentinho no coração me guiou o tempo todo, e sentia que era esse o caminho… Estava no fluxo, no Flow.
Tenho essas “ferramentas” no meu arsenal para usar sempre que necessário.
E o mais incrível sabe o que foi?
TODAS as teorias que estudei, sem brincadeira, TODAS, mesmo que de técnicas diferentes, confluem para um tema central e comum: O CAMPO.
Mas esse, vai ser tema de outro post, porque este aqui já está bem longo.
Se chegou até aqui é sinal que quer entender quem é este serzinho e vamos seguir neste objetivo.
Bora lá.
O Link de tudo isso
Foi com essa bagagem de conhecimento que percebi a redução de ruídos, favorecendo a sintonia e um convívio mais harmonioso.
Passei a "ler” melhor as situações e a entender o que significavam nas entrelinhas.
Todo ser humano traz consigo sua bagagem de vida e com ela suas crenças, valores, emoções, comportamentos reativos e influencias sistêmicas, sejam elas fortalecedoras ou limitantes.
Uma vez se tenha consciência disso, vamos deixando os “pesos" das limitantes para trás e proporcionando mais energia ao que nos fortalece.
É exatamente nessa “tomada de consciência” que várias ferramentas terapeuticas , trazem à tona as amarras sistêmicas (que vem da nossa ancestralidade), as amarras emocionais (que vem do nosso corpo físico, através da bioquimica gerada pelos nossos comportamentos e pensamentos), as amarras mentais (as crenças, que - pasme - são interiorizadas desde a nossa pré concepção até mais ou menos os 7 anos de idade) e as amarras, porque não, energéticas.
Passamos muito tempo simplesmente “reagindo" à essas amarras, repetindo comportamentos e emoções que acabam não nos ajudando a chegar onde queremos, e aceitamos isso como “destino”.
Ou pior, a clássica frase do “eu sou assim mesmo” - confesso que sinto um ranço interno quando escuto isso de alguém…
Cabe aqui ter a curiosidade de ir além, querer entender o que te “fez assim”, seja para suas fortalezas que para suas limitações.
E aqui entra a grande sacada!
Só chegamos nesse ponto do auto-conhecimento quando existe a força propulsora da VONTADE, do QUERER.
"Só é capaz de parir quem está grávido”
Essa foi uma frase que me fez entender que só é possível mudar quando existe dentro a força que quer mudar, só assim é possível parir a mudança. E não só a mudança, altere essa palavra por qualquer outro verbo: conhecer, crescer, tomar consciência, confiar, entender, amar…
Só estando “grávido" para entender que não somos reféns do “destino”, e sim que desenhamos um Desígnio. Significa caminhar ao longo de uma jornada deixando pegadas no caminho enquanto seguimos no fluxo.
O fluxo do campo te coloca nos caminhos onde os FIOS certos te puxam, e isso demanda uma freqüência vibracional pessoal coerente com o caminho - mais um tema pra um post: freqüência vibracional…
A dor e a doença, sejam físicas ou emocionais, não são castigos, elas são avisos. Avisos amorosos! Sim, por incrível que pareça, muito amorosos.
É o CAMPO se comunicando, uma linha direta simbólica que passa muitas vezes desapercebida.
E eu estou aqui para decifrar estas linhas cifradas com você.
Vamos olhar para isso por aqui?
Vem comigo para mergulhos profundos.